sexta-feira, 4 de junho de 2010

Patricia Fields

Uma das culpadas pelo sucesso de Sexy and The City e Patricia Fields.
Ela e a figurinista da serie e do filme.
Patricia e conhecida no meio da moda pela referencia e pelo estilo ousado e simples de se vestir.
E alem de assinar os look de SAC ela e a responsável pelos filmes; O Diabo Veste Prada e Ugly Beth.



Entrevista da Revista T Magazine;

T: Olhando pros 15 anos de Sex and The City, com qual precisão você acha que os filmes e a série refletem a moda?

PF: Eu acho que iniciamos mais do que refletimos. A série não é um documentário refletindo a realidade e sim uma hiperrealidade com a intenção de entreter e satisfazer as fantasias e a imaginação das pessoas.

T: Quais tendências você iniciou na sequência do filme?

PF: Quer dizer, vamos combinar, eu, sozinha, trouxe de volta a Halston (risos). Isso pode ser uma tendência. A Halston representa, pra mim, o melhor da moda americana – elegância, simplicidade, sem muitos adornos. Francamente, eu estava ficando muito cansada de todas essas formas malucas que vinham até mim. Eu ansiava pela simplicidade chic e logo pensei na Halston. Pra mim, essa foi a minha maior declaração de moda em Sex and The City 2.

T: Teve alguma mudança nos personagens que você teve que levar em consideração dessa vez?

PF: Eu não sou psicóloga ou algo assim, mas eu notei uma enorme mudança pessoal na Cynthia Nixon que foi muito inspiradora pra mim. Fisicamente, ela perdeu bastante peso e mudou o cabelo. Ela sempre foi uma grande atriz – eu acho que a melhor das quatro – mas eu senti uma alegria, uma calma pacífica vindas dela, e transparece. Quando você está feliz e em paz, com um sorriso no rosto, isso realmente é a coisa mais atrativa de uma pessoa. É claro que quando você emagrece você também se abre para novas possibilidades. Mas em um nível mais profundo e motivador, eu acho que começa por dentro. O meu papel é só cortar a árvore.


T: Você acha que a personagem de Miranda perdeu alguma de suas principais qualidades por ter se tornado tão glamurosa?

PF: Não, ela é a mesma personagem, o que muda é o jeito como ela se mostra e como ela traduz. Ela definitivamente passou por uma transformação, mas não foi como se mudasse do preto para o branco.

T: Você já se preocupou alguma vez que o senso fashion das personagens possa ser exagerado a ponto dos fãs não conseguirem se relacionar?

PF: Não, é o oposto. Eu acho que eu crio para os fãs um tipo de visual hiperreal e fantástico. Os fãs ficariam muito desapontados se não tivesse um padrão elevado ou se não estivesse um passo à frente. Esse é o motivo de Sex and The City ter feito sucesso e criado um clube exclusivo de bilhões de mulheres pelo mundo que falam a mesma língua. Isso libera as fantasias e a imaginação.

T: Você é uma expert em traduzir a personalidade de uma personagem através de seu estilo.
O quanto você é boa em “ler” as pessoas na vida real baseada no estilo pessoal?

PF: Eu sou muito boa nisso, mas eu não ando por aí tentando descobrir como as pessoas são baseadas no que elas estão vestindo. O jeito que você se veste é uma forma de auto-expressão e um jeito de comunicar aos outros quem você é. Mas estilo é algo muito mais amplo que moda – não é apenas como você se veste, mas como você decora sua casa, quais livros você lê. Tudo corre paralelamente. Quanto mais você conseguir se expressar, melhor, porque aí você estará comunicando em um nível mais alto.



PS: Desculpe os erros se alguma frase não ter para entender e que fiz a tradução pelo Tradutor do Google.

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